quarta-feira, 19 de março de 2008

Os marroquinos têm destas coisas...

Estes exemplos contrariam a forma como habitualmente são rotulados os locais. Todos se passaram este fim-de-semana, na companhia dos meus pais e irmã!!

Um pequeno de 6, 7 anos, em Tânger, aborda-me a sorrir e de mão estendida com um "ça va?", para vender pastilhas. Dei-lhe uma moeda de 5 dirham (não mais que 50 cêntimos...) e uma festa na cabeça. Se ficou histérico quando se apercebeu que moeda era, mais ainda ficou, quando lhe disse que não queria o pacote de pastilhas! Não tive outro remédio, aceitei, sob pena dos transeuntes julgarem que o espalhafato era por outro motivo...


É certo que sempre que fui sozinho nada me ofereceu, mas depois de recebermos umas indicações no quiosque onde costumo ir em Asilah, o senhor achou que a minha irmã deveria levar um pacote de pastilhas..., mas sem pagar!


Depois de algumas compras na medina de Asilah, em lojas vizinhas de irmãos, e apesar de, julgo eu, mais ou menos bem negociado, cheguei ao fim e mostrei-lhes que tinha ficado sem dinheiro (a minha mãe tinha o restante stock), e que não iríamos jantar... Convidaram-nos prontamente para jantar com toda a família, e não nos pareceu que estivessem a brincar...!



Cena digna de um filme de Emir Kusturica!

Pelo que me testemunham, é frequente nos locais nocturnos de Marrocos. Na única discoteca (por sinal, de hotel) de Asilah, a meio da noite, o dj tem uma pausa, e entra em acção um grupo ao vivo! Foi com este sucesso de Elissa (libanesa), que um dos presentes, subiu para uma mesa e…, imaginem, começou a lançar notas para os músicos!! E digo-vos, repetiu algumas vezes... Aquela noite não ficou barata ao senhor!


http://www.broadcastyoutube.com/watch?v=fADPYuUMOMU&feature=related

quarta-feira, 5 de março de 2008

Beechcraft 1900D da Regional Air Lines

No voo de segunda-feira, todos os passageiros tiveram direito a lugar à janela. E não foi pelo avião vir vazio, mas sim, porque todos os lugares somavam 19! Fiquei na dúvida, se a falta da refeição a bordo, se deveu ao facto da tripulação ficar apenas pelo comandante e co-piloto, se à escassa largura do corredor, ou se mesmo por não haver mais espaço, um dos mugares era mesmo ocupado por malas… Uma vez que a barreira física para os comandantes é parcial, isto é, não tem porta, ocupamos todos o mesmo espaço. Tivemos assim o privilégio de assistir à aproximação da pista, olhando pelo pára-brisas! Provavelmente a melhor aterragem de sempre, e acreditem, estou a falar a sério...! O dia ajudou, estava sol, não havia vento, talvez se o tempo fosse contrário, o meu discurso não seria este... Mas, fiquei adepto!